Quando você analisa sua trajetória profissional, avalia como boas as escolhas que fez para desenvolver sua carreira? Boas escolhas são aquelas que te desafiaram o suficiente a ponto das suas realizações serem consideradas um legado tanto para a organização quanto para você.
Em geral, deixa um legado quem consegue se entregar ao projeto que escolheu conduzir. E para essa entrega acontecer é preciso que o executivo se sinta realizado no trabalho e perceba que há aprendizado e desenvolvimento ao longo do processo.
É justamente por isso que remuneração não deve ser a principal motivação nas escolhas profissionais. “Erra quem se movimenta apenas em busca de maior salário e/ou pacote de benefícios, pois corre o risco de não fazer a melhor entrega”, constata Camila Junqueira, headhunter da FLOW. Segundo ela, quando o trabalho é bem feito, a remuneração vem como consequência.
Bem sucedido profissionalmente é o executivo que escolheu uma empresa com valores alinhados aos seus. E que, ainda, optou pela posição compatível com seu momento de vida – disponibilidade ou não para viagem, com ou sem filhos, possibilidade ou não de mudança de cidade, necessidade de investir na própria formação. “Os profissionais têm que fazer essa lição de casa, ou seja, essa avaliação, toda vez que desejarem se movimentar na carreira”, explica.
Igor Schultz, sócio da FLOW, em um artigo escreveu sobre o fato de os executivos estarem assumindo uma postura mais proativa na avaliação da empresa que lhes faz uma proposta. E ele ressalta a importância do diagnóstico prévio para garantir sucesso na parceria firmada entre empresa e candidato.
O fato é que tão importante quanto buscar informações sobre o novo ambiente é entender o quanto o novo desafio é ideal para o momento profissional e pessoal em questão. É uma reflexão indispensável.