Historicamente, a posição do Chief Human Resources Office (CHRO) possui a menor remuneração entre os cargos de Chief, cenário que está mudando. De acordo com estudo lançado na última semana por pesquisadores da Universidade de Stanford, com base nos dados divulgados pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), ao longo dos últimos 30 anos o salário desses executivos aumentou, estando próximo agora das demais cadeiras C-level.
Segundo a pesquisa, em meados dos anos 90 os CHROs ganhavam cerca de 40% do salário de seus pares de alto escalão; atualmente esta porcentagem subiu para 70% em 2022. Embora ainda haja em longo caminho pela frente, os números indicam um aumento significativo. Esta ascensão pode ser explicada pela valorização da cadeira, em especial pós-pandemia, devido aos desafios aumentados no quesito gestão de pessoas como: rotatividade, sucessão e bem-estar laboral.
Outro dado interessante do estudo é o maior envolvimento da área de Recursos Humanos na estratégia do negócio. A função se tornou cada vez mais complexa, indo além de olha de pagamento, compliance e contratações, por exemplo. Atualmente, o envolvimento da área em questões de impacto para o negócio como sucessão e ações de diversidade e inclusão são notórias, visto que envolvem estratégia e reputação da marca.
A análise, embora seja de um recorte de empresas dos Estados Unidos, indica um bom presságio para os líderes de Recursos Humanos locais, uma vez que é sabido que o movimento externo tende a ser espelhado no Brasil.
Atualmente, o papel do departamento de gestão de pessoas da sua organização está ligado à estratégia do negócio?
Fonte: Forbes