Contratar os profissionais certos em posições-chave é um dos fatores determinantes para alavancar sua startup. A própria natureza do negócio – geralmente em estágio iniciante, mas de crescimento acelerado – exige habilidades específicas dos profissionais. Nem todas as startups, porém, dão a devida importância ao investimento na atração e contratação dos executivos que vão comandar o futuro de um negócio disruptivo.

O diagnóstico é do sócio da FLOW, Luiz Gustavo Mariano. Para o executivo, contratar as pessoas certas em cargos estratégicos é o melhor caminho para crescimento rápido e efetivo.

“As startups investem em produto, em branding, em estratégias, mas não investem em processos profissionais de seleção de pessoas. O principal valor de uma startup é contratar certo desde o começo, afinal, são pessoas que vão desenvolver um negócio que ainda não tem sistemas e processos estruturados. Assim que a empresa recebe o primeiro aporte, parte do capital deveria ser destinado à contratação de pessoas”, indica.

Desafios de contratação nas startups

A FLOW acompanha de perto os movimentos deste mercado e está apta a ajudar as startups a contratar os melhores profissionais. “Para nós, é importante atuar próximo aos empreendedores e aos fundos de venture capital para apoiar as startups desde o começo, na contratação das pessoas que vão acelerar o crescimento da empresa”, afirma o sócio.

Ambiente complexos e desestruturados, constantes mudanças e poucos recursos são alguns dos desafios que envolvem a seleção de executivos para startups. Desta forma, buscar profissionais por meios de consultorias especializadas pode ser o melhor caminho.

“A consultoria de seleção ajuda a atrair profissionais qualificados que não veem as startups como um caminho possível para suas carreiras e ajuda a startup a definir o escopo de trabalho da posição para aumentar a assertividade na hora de contratar”, diz Mariano.

O momento certo de investir

O cenário é positivo para as startups no Brasil. Em 2018, fundos de venture capital investiram US$1,3 bilhão em empresas no país, o que representa um aumento de 51% em relação a 2017, segundo a Associação Latino-americana de Private Equity e Venture Capital (LAVCA).

O aparecimento dos primeiros unicórnios brasileiros como a NuBank e 99, refletem esse crescimento. Ambas seguem o padrão das startups unicórnio, que possuem avaliação de preço de mercado no valor superior a US$1 bilhão. Além disso, o início da Oferta Pública Inicial (IPO, em inglês), que significa a abertura do capital da empresa para o público, como o caso da PagSeguro, demonstra a força desse mercado.