Uma nova geração de empreendedores no campo tem desenvolvido serviços e produtos para uma agricultura de precisão a nível milimétrico, são as startups agropecuárias. Hoje é possível identificar praticamente em tempo real o ataque de insetos nas plantações. Máquinas já controlam quando e o quanto to irrigar. As grandes corporações estão atentas às ideias desses empreendedores.
Com o objetivo de entender como essa nova geração de empreendedores no campo está mudando as grandes empresas do agronegócio, a FLOW, em parceria com a Revista Dinheiro Rural, promoveu o 4º Encontro de Líderes do Agronegócio. O evento foi no dia 25 de outubro. Participaram do debate Valdemar Fischer, diretor-geral da Syngenta no Brasil; Fábio Mota, head do Pulse; e José Augusto Tomé, cofundador da Agtech Garage.
Representantes do ecossistema do agronegócio marcaram presença
A proposta foi debater o estudo “Gestão de cadeias colaborativas para a inovação no agro”, coordenado por Igor Schultz, sócio da FLOW. Além da Syngenta, Raízen e Agtech Garage, participaram da pesquisa Cargill, Fibria, Genesis Group, John Deere e Yara International. Segundo Schultz, a nova geração de empreendedores no campo faz com que as grandes empresas deixem de lado a inovação tradicional para enxergar o que está acontecendo do lado de fora, no que se refere à criação de soluções para os desafios do campo.
“As demandas das empresas do agronegócio por executivos vinham pelo turnover e por processos de consolidação de alguns setores, como químico, papel e celulose, proteína animal, além da profissionalização de grupos produtores. Mas passamos a receber com mais frequência demandas ligadas a agtechs, fundos de venture capital, movimentos de transformação digital”, conta o headhunter. E completa: “Decidimos então explorar um pouco mais sobre como o setor está se organizando com a chegada das agtechs, e quem estava participando desse ecossistema”.
Esse levantamento da FLOW está no paper Gestão de Cadeias Colaborativas para Inovação no Agro.