A internet não permitiu apenas um intercâmbio mundial de informações. Ela vem permitindo novas possibilidades de negócios, especialmente no agronegócio. Por estar nos celulares e tablets, monitorando passos e comportamentos, a internet é o veículo mais preciso para oferecer produtos e serviços específicos. No agronegócio isso significa aplicativos e sistemas inteligentes para controlar as finanças da fazenda ou mesmo controlar a irrigação da plantação. Isso é o resultado da imprevisível e disruptiva cultura de startup na agricultura digital.

É imprevisível porque nunca se sabe o que realmente dará certo. É disruptiva porque pode trazer soluções que no início parecem ser ruins, mas depois melhoram e passam a ser bem populares. Estar atento a essa imprevisível e disruptiva cultura de startup é o trabalho do engenheiro químico José Augusto Tomé, cofundador do Agtech Garage, um hub que conecta startups do campo a investidores.

Tomé foi um dos entrevistados no estudo “Gestão de cadeias colaborativas para a inovação no agro”. Feita pela FLOW em parceria com a revista Dinheiro Rural, a pesquisa foi apresentada no 4º Encontro de Líderes do Agronegócio, realizado no final de 2018. Ele deixou suas impressões no evento: “Nosso dia a dia é discutir como podemos transformar a realidade de uma empresa”, disse Tomé. “Arriscar é o nosso modelo de negócio. Se dá certo, o ganho é exponencial. Tem alguém a fim de se arriscar aí?”

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