Conhecida por ser a maior feira de varejo do mundo, a NRF 2024: Retail’s Big Show foi realizada em janeiro deste ano, em Nova York, com o tema “Make it matter”, trazendo à tona a importância de colocar a experiência do cliente em primeiro lugar. Antes visto como um diferencial, este movimento passa a ser obrigatório para as empresas e marcas que desejam fidelizar seus clientes e buscar a perenidade do negócio.
O tema foi abordado de forma prática, com a utilização de diversos cases que mostraram o abismo entre a ideia perfeita x execução. Para não escorregar no meio do projeto de encantamento do cliente, muitos exemplos levaram em conta a Inteligência Artificial (IA), que se torna uma aliada dos negócios no quesito previsibilidade, desde o retorno financeiro até a possível aderência pelo público-alvo com base em dados.
Confira, abaixo, as três grandes tendências abordadas pelos especialistas que participaram de painéis da NRF 2024:
1- Aplicação da Inteligência Artificial (IA) de forma efetiva
Muito mais do que um pilar de entretenimento, a IA se mostra uma aliada estratégica para gerar negócios e aumentar os lucros das organizações, uma vez que tem o potencial de ‘desvendar” padrões de consumo. A tecnologia também é a chave para a personalização de conteúdo e atendimento aos públicos selecionados, respeitando suas necessidades e individualidades. Trabalho árduo que a tecnologia pode fazer em tempo recorde, gerando eficiência e rapidez nas ações de conteúdo e marca.
2- Loja física como uma central de experiências para o cliente
A loja física como um local promotor de experiências foi unanimidade entre os especialistas. Antes vista como um braço da omnicanalidade (físico mais digital), a loja física ganha protagonismo ao ser um hub de inovação e coleta de dados dos consumidores in loco.
3- 3D Leadership
Dentro deste cenário, a feira destacou o papel da liderança neste movimento de mercado. Denominado 3D Leadership, este modelo de gestão defende uma visão holística do negócio a ser promovida pelo topo da pirâmide, a fim de aculturar as organizações em prol da busca pela sustentabilidade e não apenas de resultados e metas “frias”.
O panorama apresentado demostrou que o varejo está, em verdade, em constante transformação e a integração dos dados – com qualidade e diagnóstico – pode ser o grande diferencial das marcas que desejam chegar na frente em relação à necessidade dos clientes, sem esquecer, claro, da constante necessidade de eficiência logística. Mais do que vender bem, as marcas também devem garantir a entrega e a logística reversa com qualidade, já que fazem parte da jornada de encantamento do cliente.